Com 14 casos de pessoas que ingeriram metanol, duas mortes, e mais de 145 investigações, há um grande temor sobre a intoxicação. Ainda que o movimento nos bares não tenha reduzido, é cada vez maior o número de pessoas que evita bebidas destiladas, principal foco da adulteração.
Um teste desenvolvido por uma pesquisadora da Unesp pode se tornar uma ferramenta importante no combate à falsificação de bebidas alcoólicas com metanol. O método não foi criado por causa dessa crise de agora, mas sim em 2022 por causa da adulteração de combustível e tem chamado atenção por ser rápido, barato e de fácil aplicação.
A pesquisadora Larissa Modesto, responsável pelo estudo, explicou que o teste é baseado em três reações químicas simples, uma delas possível de ser vista a olho nu. O resultado sai em aproximadamente meia hora. A proposta é que ele possa ser usado diretamente em bares, adegas e festas, sem necessidade de enviar amostras para laboratórios especializados.
O custo por amostra é menor que R$ 10, o que torna o método viável para ações de fiscalização em larga escala. A pesquisadora Larissa Modesto destacou que o objetivo é aumentar a segurança alimentar e prevenir casos de intoxicação, especialmente em situações onde há suspeita de adulteração.