A Vigilância Sanitária de Campinas interditou um equipamento do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti – Ouro Verde responsável pela produção de água utilizada no enxágue de materiais críticos para cirurgias com implantes. A medida foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira.
De acordo com o auto de imposição de penalidade, o sistema de osmose reversa operava fora dos padrões exigidos de identidade, qualidade e segurança. A Prefeitura de Campinas, responsável pela unidade, pode recorrer da decisão em até dez dias.
O equipamento interditado realiza a purificação da água potável por meio de membranas semipermeáveis e pressão hidráulica, removendo sais, partículas, microrganismos e endotoxinas — o que garante baixa condutividade e segurança no uso hospitalar.
Em nota, a Rede Mário Gatti afirmou que nenhum procedimento cirúrgico foi afetado. Desde a identificação do problema, na segunda-feira, as esterilizações passaram a ser realizadas no Hospital Mário Gatti.
A administração municipal informou ainda que as adequações já estão em andamento e que solicitará uma nova avaliação da Vigilância Sanitária assim que o equipamento for regularizado.