Campinas registra novas mortes por gripe e dengue; pacientes eram idosos

Foto: Reprodução/Gov

A Secretaria de Saúde de Campinas informou nesta terça-feira (4) que registrou novos óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza, causador da gripe, e por dengue. Os dois pacientes eram idosos e tinham histórico de doenças preexistentes (comorbidades).

Gripe

O paciente de 87 anos não estava vacinado contra a doença. O óbito foi em 14 de outubro.

Desde janeiro, a cidade contabiliza 436 casos e 61 mortes de SRAG por influenza. Durante todo 2024, Campinas teve 342 pessoas com a síndrome e 30 mortes pela doença.

Dos 61 óbitos por gripe, 48 foram de pessoas que não receberam a vacina contra a gripe.

Já entre os 13 residentes que receberam o imunizante, 11 estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e duas pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período.

Além disso, 60 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.

Os imunizantes estão disponíveis para toda a população a partir de 6 meses nos 69 centros de saúde da cidade.
Para receber a dose, basta levar documento com foto e a caderneta de vacinação, se tiver. Não é necessário agendamento. Informações e horários das salas de vacina nas unidades básicas estão disponíveis no site: vacina.campinas.sp.gov.br.

Neste ano, a dose protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário de Vacinação. No caso de crianças vacinadas pela primeira vez, é preciso tomar duas doses com intervalo de 30 dias.

Dengue

O novo óbito refere-se a um paciente de 81 anos atendido na rede pública de saúde. Ele morava na área de abrangência do Centro de Saúde (CS) Jardim Florence. O início dos sintomas foi em 11 de maio e o óbito ocorreu no dia 22 do mesmo mês.

Com este novo registro, Campinas totaliza 27 mortes por dengue desde janeiro deste ano.

De acordo com a prefeitura, o óbito depende de fatores como a procura precoce por atendimento, manejo clínico adequado e características individuais do paciente, como possíveis doenças preexistentes e/ou outras condições clínicas especiais.

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