A Prefeitura de Indaiatuba começou nesta semana uma nova etapa do projeto Aedes do Bem, que usa mosquitos modificados para reduzir a população do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Pela primeira vez, a ação acontece na região central da cidade.
Equipes da Secretaria de Saúde e da empresa Oxitec passaram a visitar moradores e comerciantes do Centro para explicar como funciona o projeto e escolher os locais onde serão instaladas as caixas de liberação dos mosquitos.
A soltura dos mosquitos machos começa na primeira semana de dezembro. Eles não picam e não transmitem doenças. Foram desenvolvidos com uma tecnologia que faz com que desapareçam naturalmente depois de algumas semanas. Quando acasalam com as fêmeas do Aedes aegypti, ajudam a reduzir a população do mosquito que transmite doenças.
Nos primeiros dias, pode haver aumento no número de mosquitos visíveis, mas isso não representa risco. A Secretaria de Saúde alerta que informações falsas costumam circular nesse período e orienta que a população procure os canais oficiais da Prefeitura.
Entre 2018 e 2022, o projeto foi aplicado em 12 bairros e ajudou a proteger mais de 45 mil moradores. Um estudo publicado na revista científica Frontiers mostrou que houve redução de até 96% do mosquito selvagem nas áreas tratadas. O monitoramento também confirmou que os mosquitos do projeto desaparecem entre 13 e 24 semanas após o fim das liberações.




