Polícia Civil prende suspeito de envolvimento em roubo de arsenal em Vinhedo

Foto: Divulgação

A Polícia Civil prendeu um homem de 35 anos suspeito de envolvimento no roubo de um arsenal em uma chácara que fica na Estrada Iguatemi, em Vinhedo.  

Após a prisão do vizinho da vítima, policiais civis de Vinhedo, com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE), descobriram o paradeiro de parte das armas, e cumpriram mandado de prisão temporária contra o homem, em Itatiba. Lá foram localizadas armas de fogo, munições e acessórios relacionados ao crime. Parte do material estava na casa de um vizinho do suspeito, que colaborou com a polícia e entregou os objetos voluntariamente. 

O suspeito foi encaminhado ao 2º Distrito Policial de Campinas, onde permanece à disposição da Justiça. 

A ação criminosa foi realizada na terça-feira passada por uma quadrilha que se passou por agentes da Polícia Federal, apresentando um mandado de busca e apreensão falso ao proprietário da residência, um homem de 60 anos, legalmente autorizado a manter armas por ser colecionador, atirador e caçador (CAC). 

Ao menos sete homens participaram do crime. Eles chegaram em dois veículos e exigiram que o morador entregasse as armas e abrisse o cofre. O material foi carregado em um caminhão baú de pequeno porte. Entre os itens levados estavam fuzis, espingardas, pistolas, revólveres, milhares de munições, cartuchos, pólvora, equipamentos de recarga e celulares. 

Após o roubo, o dono da chácara foi levado em uma falsa viatura policial e abandonado às margens da Rodovia Edenor João Tasca, que liga Vinhedo a Itatiba, sob ameaça de morte. Outras cinco pessoas que estavam na propriedade foram mantidas sob vigilância por parte da quadrilha. 

Durante as investigações, a Polícia Civil identificou e prendeu o vizinho da vítima, que confessou ter repassado informações aos criminosos. Ele alegou estar sendo ameaçado por conta de uma dívida e revelou aos comparsas que o morador guardava armas em casa, além de indicar que ele estaria presente no momento do crime. Munições sem registro foram encontradas em sua residência, e o celular utilizado para comunicação com os criminosos foi apreendido. 

A Polícia Federal informou que colabora com as investigações, mas até o momento não há indícios de uso de símbolos ou viaturas falsas da corporação. 

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