O Sistema Único de Saúde (SUS) vai passar a oferecer fisioterapia obrigatória para todos os pacientes que realizarem mastectomia, que é a cirurgia de retirada parcial ou total da mama. A nova legislação federal, publicada na última sexta-feira, determina que o atendimento seja parte da linha de cuidado após o procedimento e começa a valer em maio de 2026.
No ano passado, mais de 2 mil mastectomias foram realizadas na rede pública em todo o estado de São Paulo, sendo 61 apenas em Campinas.
A mudança na legislação prevê que pacientes submetidas à retirada total ou parcial da mama tenham acesso à reabilitação e à prevenção de complicações como dor crônica, limitação de movimento e linfedema. As sessões devem seguir protocolos que ainda precisam ser regulamentados pelo Ministério da Saúde.
Na região de Campinas, o Centro de Saúde da Mulher da Unicamp já oferece acompanhamento fisioterapêutico para pacientes com câncer de mama atendidas pelo SUS.
O especialista reforça que o tratamento multidisciplinar, com médicos, fisioterapeutas e outros profissionais, contribui diretamente para melhorar a qualidade de vida e ampliar as chances de recuperação.




