A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou seis novos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza. Apesar do aumento nos casos, o município segue há três semanas sem registrar mortes pela doença — o último óbito ocorreu em 11 de novembro.
Desde o início do ano, foram contabilizados 485 casos e 63 mortes relacionadas à gripe. Em comparação, ao longo de todo o ano de 2024, a cidade registrou 342 ocorrências e 30 mortes.
Levantamento da Saúde mostra que a maior parte das vítimas não havia tomado a vacina: 50 dos 63 óbitos são de pessoas não imunizadas. Entre os 13 pacientes que haviam recebido a dose, 11 estavam com a imunização válida — a proteção completa só é alcançada 15 dias após a aplicação. As outras duas pessoas tiveram sintomas antes desse prazo. A pasta informou ainda que 62 dos pacientes que morreram tinham doenças prévias e pertenciam ao grupo de risco.
Vacinação segue disponível
A Prefeitura reforça que a vacinação é a principal forma de evitar complicações e mortes por gripe, especialmente entre os grupos prioritários. A dose está disponível para todas as pessoas a partir de seis meses de idade nos 69 centros de saúde de Campinas.
Para receber a vacina, basta apresentar um documento com foto; a caderneta de vacinação é recomendada, mas não obrigatória. Não é necessário agendamento. Os horários das salas de vacinação podem ser consultados no site vacina.campinas.sp.gov.br.
A formulação deste ano oferece proteção contra os vírus Influenza A (H1N1 e H3N2) e B. Crianças que estão recebendo o imunizante pela primeira vez precisam de duas doses, com intervalo de 30 dias.




