Diante dos casos de violência contra a mulher e do recorde de feminicídios na capital paulista, que bateu recorde em 2025 e tomou conta do debate público, o governo paulista prevê aumento na verba destinada à Secretaria de Políticas para a Mulher.
A proposta de Orçamento para 2026 prevê R$ 16,5 milhões para a pasta.
Um aumento de 10% em relação ao orçamento anual. A execução do orçamento da SPMulher, até o momento, está em cerca de R$ 15 milhões.
A distribuição do montante, no entanto, gerou críticas de parlamentares de oposição, principalmente porque, no documento do Orçamento de 2025, alguns serviços específicos têm apenas dez reais de verba, a exemplo da política de acolhimento e apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade.
A oposição argumenta ainda que o dinheiro atual é suficiente apenas para cobrir as despesas de pessoal.
Em nota, a Secretaria de Políticas para a Mulher informou que atua como articuladora de políticas públicas e que os recursos para a execução dessas políticas estão garantidos nos orçamentos das secretarias responsáveis.
Com relação ao combate à violência contra a mulher por parte da Segurança Pública, o estado de São Paulo tem 142 Delegacias de Defesa da Mulher, ao todo. Dezoito funcionam 24 horas.
Há ainda o serviço DDM Online, que oferece atendimento por videoconferência dentro de delegacias com funcionamento ininterrupto. As vítimas também podem fazer Boletim de Ocorrência virtual pelo site da Delegacia Eletrônica. Ou, ainda, por telefone, no 180, a Central de Atendimento à Mulher.




