Justiça converte prisão de Cássio Falapira em preventiva

Foto: Reprodução/ EPTV

A Justiça converteu nesta quarta-feira (03), a prisão temporária do vereador Cássio Luiz Barbosa, conhecido como Cássio Falapira, do PL de Piracicaba, em prisão preventiva. A nova modalidade de prisão não tem prazo determinado e deve ser revisada a cada noventa dias. A decisão foi tomada após o Ministério Público denunciar o parlamentar por abuso sexual e importunação sexual.

O vereador foi preso no dia 09 de outubro, acusado de crimes sexuais contra pelo menos 12 mulheres. Entre os relatos, uma das vítimas afirmou que os abusos ocorreram dentro do gabinete do parlamentar na Câmara Municipal, quando procurou ajuda porque precisava de emprego. Em outubro, além do cumprimento do mandado de prisão, a Polícia Civil realizou buscas na casa, no escritório e no gabinete dele no Legislativo.

Desde o dia 10 de outubro, Cássio Falapira está detido no Complexo Prisional de Tremembé.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Olívia Fonseca, a investigação ouviu aproximadamente 25 mulheres. Ela afirmou que a Polícia Civil apreendeu celulares, notebooks e reuniu laudos e conversas que fazem parte do inquérito, considerado robusto pela autoridade policial. A delegada destacou que as denúncias apresentavam semelhanças no modo de agir do suspeito, característica comum em casos de crimes sexuais.

A defesa do vereador enviou nota à reportagem e afirmou que a prisão preventiva foi decretada sem oportunidade de manifestação, apesar, segundo os advogados, da colaboração de Cássio Falapira com as autoridades. A defesa declara que ele é inocente e que as acusações carecem de provas.

O parlamentar também é investigado em outro inquérito, aberto em 2022, por suposta posse de material de abuso infantil. Esse procedimento é conduzido por outra delegacia de Piracicaba. A defesa afirma que o conteúdo encontrado seria uma denúncia encaminhada ao vereador contra outra pessoa e diz que o fato já foi esclarecido. O inquérito segue em andamento.

Cássio Falapira permanece preso e teve a função pública suspensa por decisão judicial enquanto prosseguem as investigações.

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