A Polícia Civil identificou o suspeito de matar o dentista Marcelo Bacci Coimbra, de 64 anos, que estava desaparecido desde o dia 7 de dezembro. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado seis dias depois, em Sumaré. A informação foi divulgada na última sexta-feira (19).
De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, o suspeito teve a prisão temporária decretada pela Justiça e é considerado foragido. O nome não foi divulgado para não prejudicar as buscas.
Segundo o delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira, as investigações conseguiram reconstituir as últimas horas de vida do dentista. Imagens obtidas pela polícia mostram o momento em que um homem ateia fogo no carro da vítima, um Volkswagen Nivus cinza, encontrado incendiado na madrugada do dia 9 de dezembro, em Sumaré.
O corpo de Marcelo foi localizado no bairro Santa Terezinha, também em Sumaré, e a identificação foi feita por meio da arcada dentária.
Investigação descarta roubo
A Polícia Civil descartou a hipótese de latrocínio, já que nenhum pertence do dentista foi levado. O delegado afirmou ainda que a pessoa que recebeu um PIX de R$ 200 feito pela vítima no dia do crime não participou do assassinato e colaborou com as investigações.
Apesar disso, a motivação do crime ainda não foi esclarecida. Segundo a polícia, novas informações devem surgir após a prisão do suspeito.
Últimos passos da vítima
De acordo com a investigação, Marcelo morava em Amparo e teve o primeiro contato com o suspeito em Campinas, em uma sauna. Por volta das 22h do dia 7, os dois seguiram para um motel em Hortolândia, onde permaneceram até cerca de 2h30.
Após deixarem o local, o carro percorreu aproximadamente 9 quilômetros em alta velocidade. Em um trecho de Hortolândia, o celular do dentista foi descartado. Em seguida, o veículo foi flagrado em Sumaré, com o suspeito ao volante.
A polícia ainda não sabe se o crime aconteceu em Hortolândia ou em Sumaré. As buscas pelo suspeito continuam.




