Sem prestar socorro, preso esperou dentista morrer após confusão em motel de Hortolândia

Foto: Reprodução

O homem preso pela morte do dentista Marcelo Bacci Coimbra, de 64 anos, que o corpo foi encontrado carbonizado em Sumaré, acendeu um cigarro e esperou a vítima morrer sem prestar socorro. Marcelo bateu a cabeça depois de um desentendimento entre os dois em um motel de Hortolândia. O suspeito foi preso em São Paulo no domingo (23). A informação foi divulgada pelo delegado Marcel Fehr, da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), nesta segunda-feira (22).

Segundo o delegado, o homem, de 30 anos, alegou que os dois estavam alcoolizados, se desentenderam e trocaram empurrões, sendo que Marcelo caiu e bateu a cabeça na quina de uma mobília.

O acusado trabalha em São Paulo como calheiro, é casado, tem quatro filhos e alegou que conhecia o dentista havia algum tempo, com quem mantinha um relacionamento esporádico, e que costumava fazer programas por dinheiro. O homem já tinha passagens criminais por violência doméstica contra a mulher e familiares.

Agora, segundo a Polícia Civil, o acusado deve responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e dano qualificado.

De acordo com a Polícia Civil, após o relato do desaparecimento do dentista de Amparo por parte da família, uma pessoa foi ouvida, pois havia sido identificada em uma transferência de R$ 200 via PIX para a conta dela.
Inicialmente suspeito, o jovem apresentou informações que foram confirmadas com a análise posterior do celular do dentista de Amparo.

À Polícia Civil, ele confirmou que estava com a vítima na tarde de domingo (7), até por volta de 18h, mas que nesse período o dentista conversava insistentemente com outra pessoa pelo telefone celular – que era o principal suspeito do crime.

Foi apurado que após o pagamento para esse jovem, Marcelo se encontrou com o acusado, que havia acabado de chegar de São Paulo, vindo de ônibus, na cidade de Campinas.

A partir daí, a cronologia dos fatos foi a seguinte, segundo a Polícia Civil:
Marcelo e o suspeito se encontraram em Campinas e permaneceram em uma sauna até por volta de 22h, onde consumiram bebidas alcoólicas;
Da sauna em Campinas, eles foram para um motel em Hortolândia, onde permaneceram até por volta de 2h30;
Segundo o apurado, foi nesse intervalo que ocorreu a morte do dentista;
Após a morte de Marcelo, o homem teria limpado o quarto do motel, colocado o dentista no banco do passageiro do carro e deixado o estabelecimento;
Já na segunda-feira, ele acaba por atear fogo no carro e no corpo do dentista em dois locais distintos em Sumaré.

O dentista morto estava desaparecido desde 7 de dezembro e o corpo foi encontrado seis dias depois.

  • com informações do g1 Campinas/EPTV Campinas

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