O Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí aguarda um retorno por parte de órgãos federais na tentativa de uma possível desoneração fiscal às empresas de saneamento e o consequente repasse de preços das tarifas de água à população. A redução nos tributos é estimada em cerca de R$ 190 bilhões.
A entidade já conversou com representantes do governo de São Paulo, na tentativa de uma desoneração fiscal de ICMS mas, a possibilidade já foi negada por parte do Estado. A alegação é de uma queda significativa na arrecadação.
Diante disso, o consórcio foi à Brasilia. Nas primeiras conversas com o Ministério das Cidades a informação foi que o órgão não teria competência para tratar de tal assunto.
A assessora Jurídica do Consórcio PCJ Lilian Bozzi, explicou, porém, que a entidade buscou outros contatos
Já com relação aos projetos desenvolvidos pelo Consórcio PCJ com o objetivo de combate à crise hídrica, Lilian Bozzi comenta que foram elaboradas 22 projetos, que somam R$ 9,7 bilhões em investimentos nas Bacias.
Eles chegaram a ser apresentados ao Ministério das Cidades mas a resposta foi, segundo ela, que em função do momento econômico que o país atravessa, seria inviável a adoção de qualquer medida.
Ela disse que, em função disso, a saída foi buscar parcerias internacionais
Em Campinas, a Sanasa informou que passou a gastar R$ 2,3 milhões a mais por mês desde março desse ano quanto a tarifa de energia foi reajustada.