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Unicamp aponta risco à saúde em adoçante sucralose em alta temperatura

Valéria Hein

O adoçante à base de sucralose pode fazer mal quando misturado com alimentos em temperaturas acima de 90 graus, de acordo com uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp. Os Pesquisadores descobriram que mantido nessa temperatura por mais de 15 minutos, sua composição se transforma, gerando mudanças na estrutura de sua molécula, que libera substâncias tóxicas, com efeito cumulativo no organismo.

Esse adoçante, entre os mais consumidos no mundo, é derivado do açúcar da cana, mas com moléculas modificadas através de processos químicos. Alguns desses componentes tóxicos são os mesmos encontrados na fumaça do cigarro. Segundo o coordenador da pesquisa, Rodrigo Ramos Catharino, o alerta principal é para o risco da sucralose na preparação de doces e bolos, já que no forno a temperatura passa dos 200º C.

Essas substâncias, que são cancerígenas, mas não são liberadas em temperaturas abaixo de 90 graus, tranquiliza o pesquisador. A primeira constatação da pesquisa foi que no aquecimento da sucralose foi liberado gás tóxico. O ácido clorídrico, que causa  problemas respiratórios. Rodrigo conta que essa descoberta foi por acaso. A pesquisa foi publicada internacionalmente e está na revista eletrônica Scientific Report do grupo Nature.

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