Para o Observatório Nacional de Segurança Viária, o Brasil vive uma epidemia de mortes no trânsito. Dados ainda preliminares mostram que mais de 43 mil pessoas perderam a vida dessa forma no ano de 2014. Os resultados significam uma morte a cada 15 minutos em decorrência de acidentes em ruas, avenidas e rodovias do País e representam um acréscimo de 2% em relação ao ano anterior, que também registrou alta.
Com esses desafios de reduzir os números e conscientizar os motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres, a entidade divulgou as ações para mais um Maio Amarelo, mês de mobilização sobre o assunto no Brasil. Além da divulgação pela internet e de parcerias com órgãos municipais, estaduais e federais, o Observatório quer ampliar a adesão na sociedade e chegar a outros países. Entre os pontos, estão educação e formação.
Para o diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, a discussão sobre a redução de velocidade em vias de grande circulação, por exemplo, é importante e necessária. De acordo com ele, as polêmicas e reclamações geradas a partir da adoção da medida são frutos da falha de comunicação entre as autoridades e a população. Para ele, falta compreensão do problema.
E por esse motivo cita a formação de motoristas e motociclistas e a conscientização de pedestres. Esses dois últimos grupos, aliás, são as maiores vítimas de acidentes na Região Metropolitana de Campinas. Índices de 2014, último ano de medição do Datasus, mostram que do total de 447 óbitos, 147 vítimas estavam em motos e 129 eram pedestres. A solução para José Aurélio Ramalho é a melhor formação de condutores:
