Vestidos de preto, estudantes, funcionários e professores da Unicamp fizeram uma passeata pelo campus da universidade nesta quarta-feira. Com bexigas e faixas da mesma cor, o grupo com cerca de 150 pessoas pediu melhorias e maior repasse à Universidade Estadual de Campinas.
Todo o trajeto foi feito em forma de cortejo fúnebre para relacionar o momento vivido pela instituição à representação bíblica da Via Crucis. Quem explica é o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, que integra a organização do movimento, Antônio Alves Neto:
A concentração começou por volta das 9h30 no balão da Avenida Romeu Tórtima, em frente a duas das entradas para o campus da Unicamp. No local, uma apresentação artística foi feita e o letreiro com o nome da universidade foi coberto por um plástico preto antes da caminhada.
Logo em seguida, o trânsito foi bloqueado em uma das portarias e o grupo se dirigiu ao prédio da Faculdade de Engenharia de Alimentos. Entre as reivindicações, de acordo com o coordenador do STU, Antônio Alves Neto, está a expansão das cotas raciais e ainda o aumento do repasse para a universidade
Os manifestantes ainda passaram pelos institutos de Química e Física, pelas faculdades de Engenharia e Biologia e pela Biblioteca Central. O ato foi encerrado por volta das 11h pelos grevistas das três categorias em frente à Funcamp, Fundação de Desenvolvimento da Unicamp.