A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, responsável pelos serviços médicos da Prefeitura de Sumaré foi obrigada pela Justiça a retomar a prestação de serviços na UPA do Jardim Macarenko e Pronto Atendimento do Matão. A medida foi determinada nesta terça-feira pelo juiz Gilberto Vasconcelos Pereira Neto, da 1ª Vara Cível de Sumaré. A empresa é contratante dos médicos, que estão em greve há cinco dias por causa de atraso no pagamento de salários. O juiz estipulou que os atendimentos sejam feitos pelos próximos 60 dias. O não cumprimento da ordem pode render multa diária de R$ 30 mil. Foi determinado também que neste a prefeitura faça o repasse para o pagamento dos salários. A expectativa é de que uma reunião para negociações ocorra nos próximos dias. Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira, a Pró-Saúde informa que ainda não foi intimada da decisão expedida pela Justiça. A entidade apenas teve conhecimento da decisão pela imprensa, sem ter tido acesso aos seus fundamentos. Entretanto, confirmada a decisão da Justiça, a Pró-Saúde informa que não terá outra alternativa que não seja propor o recurso jurídico cabível, haja vista não ter condições, por si própria, de manter o serviço de saúde da UPA 24h Macarenko e PA Matão, sem o recebimento da verba de custeio por parte da Prefeitura