Dados do IBGE apontam que 14% da população de Campinas tem alguma deficiência. Um requerimento na Câmara de Vereadores pretende melhorar a qualidade de vida de uma parcela deles – pessoas com deficiência visual. A forma proposta é através de cães-guia.
Perguntamos a quem usa, se de fato, é importante. Para Diego, que perdeu a visão quando estava na faculdade, a Cora, atual cão-guia, lhe permite autonomia.
Diego que preferiu não usar o sobrenome é nascido na Itália e quando ficou cego, no país teve a oportunidade de ter um cachorro treinado.
A ideia do vereador Filipe Marchesi é que Campinas tenha um centro de treinamento para cães-guia. Ele sugere usar o canil da Guarda Municipal.
A secretária de Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania, Eliane Jocelaine Pereira, diz que isso não é simples, sendo algo para longo prazo.
Thiago Magalhães que é do Instituto Campineiro dos Cegos Trabalhadores explica que o cão-guia leva mais segurança aos deficientes visuais.
O requerimento do parlamentar Filipe marchesi ainda está em fase inicial de levantamento de dados, para futuramente se analisar as possibilidades em relação aos cães-guias na cidade.