Com um estoque de sangue 20% menor do que o registrado neste mesmo período do ano passado, o Hemocentro de Campinas ligou o sinal de alerta e lançou a campanha Junho Vermelho para incentivar a doação. O volume atual é suficiente para atender os hospitais da cidade por apenas dois dias, quando a margem de segurança exige pelo menos sete dias.
A queda na doação de sangue neste ano tem justificativa, segundo o diretor da divisão de hemoterapia do Hemocentro de Campinas, Fabrício Bíscaro Pereira. Ele afirma que o frio começou mais cedo em 2017, quando normalmente as pessoas deixam de doar sangue. Fabrício Bíscaro Pereira disse ainda que a vacinação contra a febre amarela causou um impacto significativo, já que a pessoa fica impedida de doar sangue por 30 dias após receber a dose.
Durante o Junho Vermelho, o Hemocentro vai iluminar com a cor característica da campanha alguns pontos estratégicos da Unicamp, como forma de atrair a curiosidade das pessoas e incentivar a doação. A ação também acontecerá em outras áreas da cidade, como os Hospitais Mário Gatti e Celso Pierro. O ônibus que realiza coleta de sangue também vai circular pela cidade, em busca de interessados na doação.