Os talões da Zona Azul estão em falta na região central de Campinas. O problema nos pontos de venda acontece há quase um mês. Pra piorar, os comerciantes estão sem previsão de retorno. Em uma banca do Largo do Rosário, por exemplo, o funcionário que não quis se identificar confirma que a procura é grande. Acostumado com a situação, conta que até já informa os clientes sobre onde parar.
Com isso, os motoristas precisam escolher entre o risco de levar multa e pagar para estacionar. Enquanto uns optam pelas paradas rápidas e o uso do pisca-alerta, outros ainda tentam encontrar os talões. Estacionar irregularmente é infração grave, sujeito a guincho e multa de R$ 195,23, além de aplicação de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação. A possibilidade preocupa Marcos Roberto Santos.
Questionada, a Emdec se manifestou por nota e disse que a falta dos talões no centro é um problema pontual e que é responsabilidade do dono do ponto credenciado fazer a solicitação dos papéis. A empresa de trânsito afirma ainda que a última entrega ocorreu no dia 21 de julho e que a próxima deveria ocorrer no dia 26. Sobre a lista dos postos de venda no site, disse que a relação está atualizada.
O preço do Sistema de Estacionamento Rotativo foi reajustado no final do ano passado. Atualmente custa R$ 4,00. As vagas da Zona Azul ficam nas vias da região central e também no Jardim Guanabara. A Pasta de Transporte, no entanto, quer ampliar e implantar o sistema em outros bairros, como Cambuí e Proença, a área comercial do distrito de Barão Geraldo e as regiões do Corredor Central e Norte-Sul. A licitação para a nova Zona Azul deve sair ainda no mês de agosto e prevê a privatização da gestão. A intenção é substituir os talões de papel por um controle digital e através de um aplicativo de celular.