O enfermeiro preso temporariamente desde agosto, por suspeita de estupro de vulnerável, em Paulínia, teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira. O suspeito, que está detido na cadeia do Segundo Distrito Policial de Campinas, deverá ser transferido para outra unidade prisional. Ele foi detido, no dia sete de agosto, após sair do trabalho no Hospital da Unicamp. Segundo a universidade, ele acabava de voltar de uma licença médica válida entre cinco de julho e quatro de agosto. De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou em janeiro deste ano, a denuncia foi formalizada pela mãe das crianças, um menino de seis e outro de nove anos de idade. O caso veio a tona após a criança mais nova, escrever uma carta durante sessão de terapia, pedindo que “um delegado” prendesse o agressor. A psicóloga enviou a carta junto com um parecer técnico para a Polícia Civil. O suspeito nega a pratica do crime. Além de ser vizinho, ele mantinha relacionamento próximo com a família das crianças, por ser padrinho de casamento dos pais. Segundo a Polícia Civil, um primo das crianças, atualmente maior de idade, contou que há 16 anos também teria sido abusado.