Após recentes mortes de macacos em áreas de mata próxima à zona urbana, autoridades de saúde ficaram em alerta pelo risco de transmissão de febre amarela nos municípios de Campinas e Valinhos. Em abril deste ano, foi confirmado um caso autóctone, ou seja, contraído na cidade, no distrito de Sousas, em Campinas.
A médica veterinária do Departamento de Vigilância em Saúde, o Devisa, de Campinas, Andrea Von Zuben, explica a diferença entre a febre amarela silvestre, contraída a princípio pelos macacos, e a febre amarela urbana, que contamina seres humanos.
Segundo ela, a transmissão se dá exclusivamente pela picada do mosquito.
A mudança no esquema vacional adotada pelo Ministério da Saúde, em abril deste ano, deixou a população em dúvida sobre a necessidade ou não de uma segunda dose.
No novo modelo, recomendado pela Organização Mundial da Saúde, é necessária apenas uma dose da vacina.
A especialista esclarece que uma dose é suficiente, e destaca a importância da vacinação contra a febre amarela.
Neste sábado é realizado o Dia D de vacinação contra a doença em Campinas e Valinhos. Todas as unidades de saúde dos dois municípios oferecem a imunização de graça. Quem se vacinou, em qualquer período, não precisa receber a dose.