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Depois de polêmica, vereadores de Campinas querem que orquestra sinfônica se torne patrimônio cultural imaterial

Depois da polêmica criada por conta de uma mensagem mal interpretada que circulou nas redes sociais, os vereadores de Campinas vão encaminhar ao Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural da cidade uma petição solicitando que a orquestra Sinfônica do Município seja considerada Patrimônio Cultural Imaterial. A petição foi proposta na última sessão deste ano.

A polêmica começou depois que circulou nas redes sociais uma descrição dos valores pagos aos músicos, que somados ultrapassariam o montante de R$ 1 milhão por mês com a folha de pagamento. Com base nessas informações, o vereador Paulo Galtério, do PSB, levou a discussão em plenário e sugeriu a extinção da orquestra. Mas os valores da listagem são referentes ao salário de 92 pessoas, sendo 78 instrumentistas e outros 14 funcionários. O valor específico de cada linha da tabela onde consta o instrumentista é referente à somatória de todos os integrantes daquele naipe e não apenas de um músico.

O modo como o vereador Paulo Galtério tratou da questão, gerou a revolta dos trabalhadores da orquestra, que compareceram em peso na sessão desta quarta-feira. Para o presidente da câmara, Rafa Zimbaldi, do PP, a petição solicitando que a orquestra Sinfônica seja considerada Patrimônio Cultural Imaterial é um reconhecimento pelo serviço prestado a todo o país. Quando a polêmica surgiu, o maestro Victor Hugo Toro publicou um áudio defendendo a importância e a relevância da orquestra para a cidade. Ele também não poupou críticas ao vereador Paulo Galtério.

Na sessão em que a petição foi feita, o vereador Paulo Galtério não compareceu.

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