A taxa de mortalidade infantil na região de Campinas caiu de 14,16 mortes a cada mil crianças nascidas vivas em 2000 para 9,14 em 2016. A redução foi de 35% no período e representa o segundo melhor resultado do Estado de São Paulo, atrás de São José do Rio Preto, com 8,33.
Conforme o ranking, a região de Piracicaba ficou em terceiro, com 9,40. Em quarto, Araraquara com 9,60. A pior foi Registro, com 12,75. O levantamento, que compara os dados de 17 regionais de saúde paulistas, são comemorados pelo secretário municipal, Cármino de Souza.
Para o titular da Pasta de Saúde de Campinas, os números comprovam a melhora geral nos serviços prestado nas redes pública e privada.
Anualmente, 20 mil nascimentos são registrados na rede. Deste total, 15 mil são partos do próprio município e 5 mil são de cidades vizinhas. Com base nessa média, Cármino estima que de 10% a 15% das gestações têm alguma complicação. Entre eles, casos considerados de alto risco.
Além dos hospitais particulares e da Maternidade de Campinas, o secretário ressalta o trabalho do pré-natal feito pelo Caism da Unicamp. De acordo com ele, apesar do fechamento de leitos na saúde ao longo de 16 anos, o panorama positivo se dá pela qualificação e a prevenção.
Outro motivo é a definição de protocolos para o atendimento, que faz com que situações mais graves, por exemplo, sejam logo identificadas.
Os índices alcançados pelas cidades que respondem à Diretoria Regional de Saúde de Campinas integram o balanço feito pela Fundação Seade. De acordo com o levantamento, a região também teve o segundo menor índice de mortalidade neonatal precoce, 4,4, atrás de Rio Preto, com 4.