Coco-pereba, coco-barata, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, castanha-de-burro, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru. Todos esses são nomes de uma castanha maravilhosa do nosso cerrado… o baru.
Rica em óleos graxos essenciais (ômega 6 e 9) e minerais como ferro, zinco, fósforo, cálcio e magnésio, o baru tem aminoácidos essenciais e alto teor de proteínas – 29,6%. Mais do que a castanha-do-pará e de caju. O baru (nome cientifico: Dipteryx alata) é o fruto do baruzeiro, uma imponente árvore que infelizmente está ameaçada de extinção devido à extração predatória da sua madeira, que possui reconhecida resistência e qualidade, com propriedades fungicidas. O seu fruto é protegido por uma dura casca e no seu interior encontra-se uma castanha de sabor parecido com o do amendoim. O fruto pode ser utilizado integralmente, resultando em polpas de fruta, óleos, farinha, manteiga e tortas. As castanhas podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura, paçoca, bolos, pudins e diversos outros quitutes brasileiros.