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Funcionários da Unicamp entram em greve por tempo indeterminado

Os funcionários técnico-administrativos da Unicamp iniciaram nesta terça-feira uma greve por tempo indeterminado depois de não conseguirem um acordo sobre a campanha salarial da categoria. Eles reivindicam um reajuste de 12,6% nos salários. A categoria se reuniu em Assembleia Geral  para avaliar a proposta do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), que propôs um reajuste salarial de 1,5% para trabalhadores técnico-administrativos e docentes da Unicamp, USP e Unesp.

Os trabalhadores justificam a pedida para repor as perdas que aconteceram nos últimos três anos. O Cruesp apresentou uma agenda indicando reuniões do Conselho Universitário, instância máxima de deliberação das instituições, dia 29 de maio na USP e Unicamp para discutir o reajuste de 1,5% e no dia 30 de maio, nova reunião de negociação com o Fórum das Seis. Até lá, os grevistas prometem mobilizações por toda universidade. O diretor do sindicato dos trabalhadores da Unicamp, João Raimundo de Souza, o Kiko, disse que a proposta de 1,5% apresentada foi considerada absurda pela categoria, uma vez que há pelo menos três anos não houve recomposição salarial para os funcionários da Unicamp.

O Fórum das Seis, que negocia pelos trabalhadores das universidades paulistas, insiste que precisa continuar discutindo o índice. Há ainda o Indicativo para que as universidades se organizem para a greve conjunta a partir do dia 28.

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