Hoje vou falar sobre um ingrediente que faz muita gente torcer o nariz… o jiló. Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o jiló é um fruto e não um legume. Sua origem seu deu África e sua chegada no Brasil aconteceu através dos escravos.
Das senzalas para os botecos. O jiló está presente nos cardápios de diversos botecos famosos dos estados de Minas Gerias, São Paulo e Rio de Janeiro. O jiló e boteco tem tudo a ver. Seu sabor marcante cria contraste com as frituras e as suas propriedades de estimulante do metabolismo hepático e regulador digestivo aliviam os efeitos da ressaca. Ao contrário da maioria dos frutos, o jiló deve ser consumido verde. O seu amargor se intensifica ao amadurecer e o fruto se torna impróprio para consumo. O jiló bom para o consumo deve ser liso, brilhante, firme, sem machucados e verde por igual. Cuidado com manchas amarelas, pois elas indicam que o fruto já amadureceu. O Jiló é rico em Vitamina C, mas toda a vitamina se perde ao passar por aquecimento. Um pena, pois a grande maioria dos pratos com jiló passam por esse processo.