Analista da Embrapa liga maior preservação ao Código Florestal

Os dados das inserções de imóveis no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural ao longo de um ano revelaram que a participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior do que o estimado em balanços anteriores.

Os números de fevereiro deste ano da Embrapa Territorial mostram que agricultores, pecuaristas e extrativistas destinaram à preservação da vegetação mais de 218 milhões de hectares, o equivalente a 25,6% do território nacional.

Segundo o analista do instituto de pesquisa, Gustavo Spadotti, o índice só foi possível de ser alcançado devido à segurança jurídica e às regras mais claras geradas pelo Código Florestal, já que o texto unificou uma série de leis do País.

Coletados através das imagens de satélite, os dados da Embrapa Territorial indicam que cada produtor rural utiliza, em média, metade de cada propriedade, sendo a outra parte para áreas de preservação permanente.

Com isso, o centro de pesquisa estima que o valor do patrimônio fundiário imobilizado em preservação ambiental chegue a R$ 3,1 trilhões. Todos esses resultados estão na página da Embrapa sobre o Cadastro Ambiental Rural.

O cadastro é uma das exigências do Código Florestal Brasileiro e envolve todas as propriedades e posses rurais. Através dele, cada produtor delimitou o imóvel e as áreas de preservação permanente, reserva legal e de vegetação excedente.

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