Conselho de saúde protocola pedido de melhorias no PA Campo Grande, em Campinas

Foto: Divulgação - Fernanda Sunega/PMC

O Conselho Municipal de Saúde protocolou um documento que pede à prefeitura de Campinas algumas providências para melhorar as condições de trabalho do Pronto Atendimento do Campo Grande. A justificativa é de que a falta de investimentos se tornou responsável pela falta de segurança no local. Segundo o documento, depois que os hospitais Ouro Verde e da PUC Campinas deixaram de prestar o atendimento porta aberta, a procura pelos serviços do PA aumentou consideravelmente.

Antes que isso acontecesse, o conselho já dizia que havia poucos profissionais na unidade de saúde e que novas contratações eram necessárias. A falta de insumos e medicamento é outra realidade que o PA Campo Grande convive há tempos. Presidente do Conselho de Saúde, Cecílio Serafim dos Santos, disse que todos esses problemas resultam em violência. Ele explica que os funcionários que atuam no PA recebem ameaças constantemente por causa da precariedade do serviço. Karina Tavares Medina trabalha no PA Campo Grande e relata as diversas ameaças, inclusive de morte, sofridas pelos colegas.

Em nota, a Rede Mário Gatti informou que ainda não recebeu nenhum pedido do Conselho de Saúde, mas está aberta ao diálogo. A rede informa que pediu à Guarda Municipal uma intensificação das rondas na região da UPA Campo Grande. Em relação às horas extras, está sendo estudada a realocação de funcionários entre as unidades que compõem a rede. Sobre a falta de insumos, a rede esclarece não ter sido informada pelos gestores da unidade sobre o problema.

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