Utilizar o sistema de transporte coletivo na região do Distrito do Campo Grande tem sido um martírio para a população que necessita dos serviços. Desde o início das obras do BRT os atrasos tem sido constantes segundo os usuários. Para complicar ainda mais, o tempo gasto no trajeto do Terminal Campo Grande até o centro da cidade chega a dobrar.
A domestica, Maria das Graças Oliveira, fazia o trajeto em cerca de 40 minutos. Agora, leva quase duas horas para chegar ao destino.
A mesma situação é enfrentada pela cozinheira, Cida Andrade, tanto na ida para o trabalho quanto na volta para casa.
Para honrar os compromissos o técnico em Ar Condicionado, Guilherme Alexandre Aguiar, está tendo que sair de casa mais cedo. Na opinião dele, o problema do atraso dos coletivos poderia ser contornado se houvesse um número maior de ônibus para atender a população.
O designer, Bruno Pires também teve que alterar a rotina por conta dos atrasos dos ônibus e do tempo perdido no trajeto do terminal Campo Grande até área central. Para ele, as obras do BRT atrapalham e muito, porém um número maior de ônibus poderia aliviar os transtornos.
Para evitar estresse diário dos atrasos no transporte coletivo e do tempo perdido dentro dos ônibus, nesses tempos de obras do BRT na avenida Jhon Boyd Dunlop, a domestica Maria das Graças, diz que o celular o seu melhor amigo.
Em nota, o O Sindicato das Empresas de Transporte da Região Metropolitana de Campinas concorda com a reclamação dos usuários. A entidade citou que até já havia previsto que esse tempo de demora no trajeto dos coletivos iriam ocorrer por conta das obras, do BRT.
Diante do fato, solicitou oficialmente à Emdec que fizesse uma reprogramação das linhas para melhorar a fluidez do transporte coletivo, com o intuito de reduzir o tempo de espera dos usuários e o tempo gasto com a viagem. Esse pedido, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte foi feito, em 14 de janeiro, e a Emdec disse que somente iria fazer essa reprogramação a partir do, dia 25 de fevereiro.