Cento e quarenta e uma árvores caíram em Campinas nos dois primeiros meses do ano. As principais causas foram os ventos e as chuvas que atingiram a cidade. O número de quedas já se aproxima da metade do total registrado em todo o ano passado, 329. O balanço é da Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
O responsável pela Pasta, Ernesto Paulella, explica que o volume de ocorrências se deu principalmente por conta do solo constantemente úmido e das ventanias. Questionado se outros problemas como pragas e doenças, poderiam ter influenciado, nega e diz que só 10% das quedas não tem relação com o tempo.
Paulella também foi indagado sobre as condições das copas e dos galhos, que aumentam a chance de queda da planta e ainda apresentam riscos à população. Segundo o titular da secretaria, o trabalho de monitoramento e poda preventiva é constantemente feito para evitar que as mudas adultas fiquem frágeis.
Para isso, garante que as cinco equipes que circulam pelo município fazem o manejo de até 1,2 mil árvores por mês. O serviço inclui remoções e vistorias. Já sobre as solicitações dos moradores, nega que o atendimento pelo telefone 156 demore e diz que a maioria das reclamações envolve a queda de folhas.
Conforme os dados da Secretaria de Serviços Públicos com base em imagens de satélite, Campinas tem hoje cerca de 600 mil árvores em toda a área urbana. Os números da Pasta detalham ainda o total de quedas. Além das 329 em 2018 e das 141 até fevereiro deste ano, foram 627 ocorrências em 2017 e 1.010 em 2016.