Uma pesquisa da Indsat, Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos, apontou que a gestão de Jonas Donizette, que está no segundo mandato desde 2017, é vista com baixo grau de satisfação pelos campineiros.
O município de Campinas ficou em 3o lugar no ranking entre as 15 maiores cidades da RMC.
Os dados publicados nesta quarta-feira se referem ao primeiro trimestre deste ano. Em primeiro lugar na lista de pior gestão, está o município de Paulínia, com reprovação pública de 77% dos entrevistados. A cidade vive problemas administrativos constantes, e terá inclusive novas eleições ainda em 2019.
Atrás de Paulínia, vem Artur Nogueira, em segundo lugar.
Na região de Campinas, somente duas cidades tiveram alto grau de satisfação, segundo o ranking: Indaiatuba e Jaguariúna.
Nenhuma das 10 maiores cidades paulistas teve alto grau de satisfação na pesquisa. Dentre as maiores do estado, São José dos Campos ficou em primeiro lugar, com grau médio de satisfação. Em seguida, vem Santo André, também com satisfação média.
Campinas ficou em 6o lugar no ranking que avaliava as 10 maiores cidades do Estado.
Foram feitas 600 entrevistas domiciliares em cada município, com margem de erro de 4,8% por pesquisa e intervalo de confiança 95%. Ao todo, foram 6 mil entrevistas, sob margem de erro de 1,8%, e intervalo de confiança de 95%.
Campinas esclareceu, em nota oficial, que o município apresentou melhor posição no ranking em relação a última avaliação, quando ficou duas posições abaixo da atual. De acordo com a nota, a administração considera inadequada a comparação com municípios de menor porte, já que Campinas é sede da Região metropolitana e atende demanda por serviços públicos de outras cidades, em especial na saúde.
Paulínia também se manifestou por nota oficial. De acordo com a administração, quando o atual prefeito Antonio Miguel Ferrari, o Loira, assumiu a prefeitura, o cenário no município era de “terra arrasada”, e que o resultado da pesquisa, realizada em fevereiro, reflete a situação da cidade naquela época.
Já Artur Nogueira, informou que não reconhece a validade da pesquisa, uma vez que o instituto citado não possui credibilidade. Segundo a nota oficial, o instituto teria tentado forçar a contratação dos serviços de pesquisa de satisfação para o município.