Os funcionários do Hospital Metropolitano, de Campinas, de atendimento particular e convênios, iniciaram uma greve na manhã desta segunda-feira por tempo indeterminado. Estão sendo mantidos apenas os atendimentos de pacientes já internados e urgências.
Os motivos são os constantes atrasos no pagamento de salários e benefícios. A greve inclui enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepção, copa e cozinha. A categoria alega atrasos nos salários e no décimo terceiro e na entrega das cestas básicas, férias, além de irregularidades nos depósitos do FGTS.
O último salário, por exemplo, foi pago na última sexta-feira, só que apenas 60 por cento dele, sem definição de quando serão pagos os 40 por cento restantes. A vice-presidente do Sinsaúde, Sofia Nascimento, explica que uma nova administração assumiu o Hospital, mas nada mudou.
A técnica de enfermagem, Susana Dias, conta ser difícil administrar o orçamento doméstico com tanta indefinição. O técnico de enfermagem, Carlos Vitor Moreira, disse que esta situação está gerando depressão e baixa autoestima numa categoria que não pode trabalhar com psicológico prejudicado.
A administração do hospital alegou que está buscando fundos para honrar o pagamento dos funcionários, mas não estipulou data para que isso ocorra.
