Impossibilitado de se reeleger no pleito municipal deste ano, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, prometeu divulgar até junho qual nome deve apoiar. Mas, para isso, pede que a base de sustentação permaneça unida. Sem apontar um sucessor ao cargo após mais de sete anos a frente do Executivo Municipal, Jonas alega que quer esperar até o meio do ano e respeitar os prazos para as trocas partidárias e das definições antes do início das convenções.
“Vai seguir o rito. Primeiro, o prazo de março, no qual vamos ter a movimentação das pessoas de um partido para o outro. Depois, as convenções. Então, eu acredito que até junho teremos uma definição maior”, promete ele.
Conforme o cronograma do Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, a chamada “janela eleitoral” foi fixada de 5 de março a 3 de abril. Já as convenções partidárias para a escolha dos candidatos vão de 20 de julho a 5 de agosto. Paralelo a isso, porém, o prefeito indica ter preferência para a formação de um consenso dentro da base de sustentação do próprio governo. Na opinião dele, uma divisão fortaleceria a oposição feita pelo que chama de “dois extremos”.
“Eu gostaria que os partidos que me dão sustentação se unissem em torno de um nome. Eu acho que uma divisão acaba ajudando a oposição. E como oposição, em Campinas, nós temos dois extremos: o PT e o bolsonarismo”, diz. Além de definir o próprio estilo como um “equilíbrio” entre os dois lados que o criticam, apostando na busca de um candidato com o mesmo perfil, Jonas também traça o panorama da disputa e acredita em eleição com dois turnos.
