A Prefeitura de Campinas confirmou a quinta morte por covid-19. A vítima é uma senhora de 73 anos de idade que tinha complicações de saúde. A mulher estava internada em um hospital da rede privada e morreu nos últimos dias.
O número de confirmações da doença também foi atualizado: 85. Destes, 18 estão em estado grave. Os demais estão em casa e são monitorados. O secretário de Saúde, Cármino de Souza, avalia que os índices de melhora e cura são altos.
“Todos os casos confirmados, ou suspeitos são monitorados. E há dois caminhos: a morte, que felizmente o número é muito pequeno, e a cura com repouso e hidratação. Então, a maioria dos confirmados está curada”, justifica.
Sobre o uso da cloroquina para o tratamento e a cura de doentes na rede pública, a exemplo dos hospitais particulares Vera Cruz e Casa de Saúde, Cármino alega que especialistas chineses consideram a droga experimental.
“Os chineses não usaram e disseram que é experimental. Existe o ambiente experimental e o de decisão individual do médico sobre indicar o remédio. Não usem sem controle, porque não é isento de efeitos adversos”, defende ele.
A cidade tem 956 casos suspeitos que ainda aguardam os resultados de exames. No início da semana, conforme o balanço oficial, eram 924. Além disso, 139 pacientes que já tiveram as amostras analisadas deram negativo para a doença.
Na coletiva na qual os índices foram divulgados, o prefeito Jonas Donizette, do PSB, também informou que a quarentena na cidade será ampliada até o dia 22. Ele faz um alerta ao comércio e diz que deve criar um cronograma de retomada.
“Ainda está proibido e eu fui convencido a aplicar multas, porque essas duas semanas são preponderantes. Então pode ser que façamos um plano de reabertura. Esperamos que os dados que tenhamos levem a isso”, opina Jonas.
Sobre a taxa de isolamento, apesar de Jonas alegar que notou um aumento de movimentação na cidade nos últimos dias, Cármino argumentou que Campinas apresenta o índice de 70%, considerado satisfatório e próximo do recomendado.