O Hospital de Campanha de Campinas, montado na sede dos patrulheiros pela Associação Expedicionário da Saúde, deixou de receber pacientes nesta quinta-feira, porém a desativação efetiva está programada para o dia 13 de agosto.
Segundo o presidente da Rede Mario Gatti, Marcos Pimenta, todos os leitos do hospital de campanha são de retaguarda para atender os casos menos complexos do Covid-19. A desativação acontece por conta da redução no numero de internações. Para se ter uma ideia, do total 84 leitos 27 estavam ocupados até o último dia cinco. Apesar da desativação do serviço a estrutura será mantida.
O hospital de campana começou a receber pacientes no dia 15 de maio. No dia 13 de agosto, todas as atividades no local serão interrompidas e os pacientes que, porventura, ainda estiverem internados serão transferidos para outras unidades da Rede Mário Gatti, com leitos de retaguarda disponíveis.
Segundo o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, a redução nas internações por Covid-19 ocorre também nos leitos de UTI. Até o último dia cinco, a ocupação era de 76,64%. Dos 411 leitos, havia 315 ocupados e 96 disponíveis em todas as unidades da rede publica e privada da cidade.
Apesar da redução nas ocupações dos leitos de UTI e Retaguarda, Marcos Pimenta, faz questão de frisar que as medidas de prevenção ao novo coronavírus devem ser mantidas, pois, o vírus continua circulando. Segundo ele, apos a desativação efetiva do hospital de campanha, será feita uma avaliação sobre a possibilidade da UPA Carlos Lourenço voltar as suas atividades de origem que é o pronto atendimento.
Até lá a UPA continua exclusiva para atender os pacientes com Covid-19. Na unidade foram criados 28 leitos, inclusive com respiradores, para o atendimento a pacientes de média complexidade.