Chacina na Catedral completa dois anos

créd; Foto. Flávio Botelho

Dezenas de fiéis e familiares das vítimas da chacina que ocorreu em dezembro de 2018 na Catedral Metropolitana de Campinas participaram nesta sexta-feira da missa aos mortos. No dia 11, de dezembro de 2018, Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, armado com duas armas, uma pistola 9 mm e um revólver calibre 38, abriu fogo contra os fiéis que participam da missa do meio dia no interior da Catedral. Cinco pessoas morrem e outras três saíram feridas.

Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga Ferreira, de 68, Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38, e Elpídio Alves Coutinho, de 67, morreram na hora. A quinta vítima foi Heleno Severo Alves, de 84 anos, que chegou a passar por cirurgia, mas veio a óbito no dia seguinte.

Após o atentado contra os fiéis, o autor da chacina cometeu suicídio depois de ser alvejado por um policial militar. Na missa para lembrar os dois da tragédia, a mensagem segundo o monsenhor Rafael Capelatto foi de esperança.

A análises de trechos de um diário escrito pelo atirador, áudios e depoimentos de vítimas, testemunhas e familiares fizeram a Polícia Civil concluir que o assassino agiu sozinho, escolheu o local do ataque aleatoriamente e cometeu o crime porque se “sentia perseguido”.

Desde a ocasião, a segurança na Catedral Metropolita de Campinas foi reforçada com câmeras de monitoramento, segurança patrimonial e treinamentos.  De acordo com o monsenhor Rafael Capelatto, por falta de recursos não só não foi instalado detector de metal.

Mesmo com esse período de pandemia do coronavírus, a média de circulação de pessoas na Catedral  gira em torno de duas mil pessoas por dia. Todos os procedimentos de segurança a saúde estão sendo adotados.

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