Campinas segue na Fase Amarela; Piracicaba regride

Foto: Flávio Botelho/ Arquivo CBN

Os índices informados pela Fundação Seade nesta sexta-feira (15) deram condição para a região de Campinas seguir na fase amarela do Plano São Paulo. Já o Distrito Regional de Piracicaba foi reclassificado e rebaixado para a Fase Laranja, a segunda mais restritiva (neste nível bares, por exemplo, não podem fazer atendimento presencial).

O Plano São Paulo passou a adotar cinco critérios para regressão e progressão de fase, com pesos diferentes entre si. Para haver regressão basta que um dos critérios atinja índices de uma fase mais restritiva.

  • RECLASSIFICAÇÃO PLANO SP

3 regiões permanecem na fase laranja: Presidente Prudente Registro e Sorocaba.
7 regiões regridem para a fase laranja: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté.
1 região regride para a fase vermelha: Marília.
As demais regiões permanecem na fase amarela

Como ficou a Fase Laranja:

– Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido.
– Capacidade de ocupação: antes era de 20% e vai para 40% em todos os setores.
– Funcionamento máximo: ampliado de 4 para 8 horas por dia.
– Horário de fechamento: atendimento presencial só poderá ser feito até 20h.
– Parques estaduais, salões de beleza e academias: poderão abrir.

Como ficou a Fase Amarela:

– A capacidade máxima passa a ser limitada a 40% de ocupação para todos os setores. Antes, o percentual variava por setor: academias podiam operar com apenas 30% da ocupação, por exemplo.
– O atendimento presencial ao público pode ser feito apenas até as 22h, em todos os setores, exceto no setor de bares, que pode funcionar até as 20h.
– O horário de funcionamento passa a ser limitado a 12 horas por dia para todos os setores, exceto restaurantes, que devem respeitar o limite de 10 horas. Antes, o horário variava por setor.

OS INDICADORES DA REGIÃO DE CAMPINAS:

O Departamento Regional de Saúde 7, o DRS-7, de Campinas, apresenta os seguintes índices nesta sexta-feira (14).

  • Critério 1 – Ocupação de Leitos UTI Covid, que tem PESO 4 na avaliação: 69,6%.

Isso representa fase verde, mas, pode provocar uma regressão até para a fase laranja, pois há uma margem de erro de dois pontos percentuais. Na fase laranja esse índice fica entre 70% e 80%. Ou seja, há a possibilidade de regressão caso seja utilizada a margem de erro. A fase amarela não tem índice estipulado.

  • Critério 2 – O número de Leitos por 100 mil habitantes, que tem peso 1: 15 leitos por 100 mil habitantes.

Índice que deixaria a região na fase verde, pois está acima do limite mínimo de 5 leitos por 100 mil habitantes.

  • Critério 3 – Número de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso 1: 322,4 novos casos por 100 mil habitantes.

O número se enquadra na fase amarela, entre 180 e 360. A margem de erro é de 10%, mas mesmo com ela não se atinge o o número de 360 novos casos por 100 mil habitantes, que poderia provocar regressão à fase laranja.

  • Critério 4 – Novas internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso 3: Índice de 37,5.

O que representa fase amarela, que é quanto esse número fica entre 30 e 60. Mesmo com a margem de erro de 10% o não há alteração quanto a isso.

  • Critério 5 – Novos óbitos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, que tem peso1: Índice de 5,3

O que, mesmo com a margem de erro de 10%, deixaria a região na fase amarela, que é entre 3 e 8.

Os indicadores então ficam dentro dos critérios estipulados para as fases verde e amarela, porém, como basta um indicador em fase mais restritiva, os indicadores que deixam a região em fase amarela prevalecem.

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