Diante da possibilidade de um aumento maior nos casos de Covid-19, o município de Campinas estaria preparado para enfrentar a situação no quesito número de médicos para atender os pacientes, inclusive em hospital de campanha.
A opinião é da presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, Dra. Fátima Bastos. No entanto, segundo ela, a montagem de um leito de UTI é complexa e exige a formação de equipes multidisciplinares com médicos intensivistas, enfermeiros treinados, fisioterapeutas com especialidade em fisioterapia pulmonar, anestesiologistas , além de aparelhos, materiais e insumos como oxigênio.
Na opinião da presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, Dra. Fátima Bastos, a crise provocada pela Civid-19 expos a estrutura precária do sistema único de saúde, principalmente, nos municípios menores. Em regiões metropolitanas os municípios de maior porte conseguem dar retaguarda como, ocorreu em Campinas no pico da pandemia registrado em meados do ano passado, quando a cidade chegou a ter 470 pacientes nas unidades de terapia intensiva. Além dos casos de Covid-19, ela lembra que os hospitais têm que estar preparados para o atendimento às demais ocorrências.