Novas restrições podem quebrar bares e restaurantes

Com as novas medidas o Estado regrediu da fase amarela para a fase laranja e vermelha do Plano São Paulo. A medida entra em vigor nesta segunda-feira, dia 25, e vigora durante duas semanas até  o dia, 6 de fevereiro. Ao longo do período a fase laranja segue todos os dias até, 20h e à partir desse horário até, às 6h da manhã seguinte entra a fase vermelha, que é a mais restritiva. Aos sábados e domingos a fase vermelha vigora por 24 horas por dia, com isso somente os serviços essenciais poderão funcionar.
Foto: Arquivo/CBN Campinas

As novas medidas de restrições anunciadas pelo Governo do Estado de São Paulo para enfrentar o avanço da pandemia do novo coronavírus devem agravar ainda mais a situação de bares, restaurantes e padarias na região.

Com as novas medidas o Estado regrediu da fase amarela para a fase laranja e vermelha do Plano São Paulo. A medida entra em vigor nesta segunda-feira, dia 25, e vigora durante duas semanas até  o dia, 6 de fevereiro. Ao longo do período a fase laranja segue todos os dias até, 20h e à partir desse horário até, às 6h da manhã seguinte entra a fase vermelha, que é a mais restritiva. Aos sábados e domingos a fase vermelha vigora por 24 horas por dia, com isso somente os serviços essenciais poderão funcionar.

Para Matheus Mason, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas, a Abrasel RMC, as novas medidas representam o fechamento do setor. De acordo com ele, 60% do consumo nos bares e restaurantes ocorrem nos sábados e domingos e durante a semana 54% no período noturno. em sua  opinião, quem abrir as portas para atender dentro das restrições terá que arcar com um grande problema.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas calcula que centenas de estabelecimentos do setor podem fechar as portas ao longo dos próximos meses com novas demissões, por conta das imposições de abertura e queda no faturamento. Segundo levantamento da entidade , no período de março de 2019 até este mês , cerca de 4,2 mil bares e restaurante fecharam as portas. Do total 80% deles de pequenos empresários. Em termos de empregos, mais de 15 mil trabalhadores foram demitidas na RMC.

 

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