O Índice Geral de Preços – Mercado, o (IGP-M), usado para reajustar o contrato do aluguel de imóveis acumula uma alta de 25,31 nos últimos 12 meses. Em 2020 o índice subiu 23,5%. No primeiro mês de 2021, a alta foi de 2,58%. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas.
O índice acumulado é o que será utilizado para o reajuste de contratos de aluguel que fazem aniversário neste mês. Neste cenário, há quem já esteja adotando outro índice nos contratos novos.
De acordo com o Presidente da Comissão de Direitos e Valores Imobiliários da OAB Campinas, Renato Savy, o IGPM pode ser substituído pelo IPCA, porém, tudo vai depender da negociação entre locador e locatário.
A Diretora Regional do Secovi em Campinas, Kelma Camargo, lembra que o mercado de locação vive do entendimento e assim como ocorreu quando o IGP-M ficou negativo, as negociações estão adotadas. De acordo com ela, a manutenção ou a trocar por outro índice, não vai altera em nada as características do contrato.
O Presidente da Comissão de Direitos e Valores Imobiliários da OAB Campinas, Renato Savy, afirma que diante do judiciário vale o que está pactuado. Ele faz questão de frisar, que sempre que houver uma negociação ela precisa ser expressada por escrito no contrato firmado.