A Páscoa é o período de maior lucro para o comércio de chocolates, por causa da tradição da troca de ovos entre amigos e parentes. Mas, as lojas que comercializam Ovos de Páscoa, pelo segundo ano consecutivo, não terão permissão de abrir. O delivery é uma alternativa para os comerciantes tentarem manter as vendas.
Jacqueline Curti, que tem uma loja especializada em chocolates no bairro Taquaral, em Campinas, conta que vem se preparando para a estratégia de delivery desde o ano passado. No entanto, ela explica que a loja física oferece variadas opções de compras casadas e uma experiência presencial do consumidor no ambiente da loja que o delivery não consegue substituir.
Outra dificuldade, citada por Jacqueline, é a logística exigida para a entrega do Ovo de Páscoa, que é um produto muito frágil. Marcos Porcari tem uma loja que comercializa chocolates na Avenida Benjamin Constant, no centro de Campinas. Com a fase emergencial, ele contabiliza um prejuízo ainda maior que na fase vermelha.
Ele faz um apelo para que as pessoas, mesmo restritas ao núcleo familiar, não deixem de celebrar a Páscoa. Outra preocupação dos empresários é tentar manter os empregos dos funcionários e ter recursos para pagá-los. Com as portas fechadas, as redes sociais, especialmente grupos de WhatsApp, são as principais ferramentas para atender os clientes.