O suplente do Partido Democracia Cristã, vereador Antônio Miguel Ferrari, de Paulínia, assumiu a cadeira ocupada por João Mota, do mesmo partido, que teve o mandato suspenso por suspeita de ficar com parte dos salários de uma ex-funcionária, num esquema conhecido como “rachadinha”.
O Loira, como é conhecido, tomou posse na tarde desta terça-feira. Ele já foi vereador m Paulínia na legislatura passada e, como presidente da Câmara Municipal, chegou até a assumir a prefeitura em janeiro de 2019, quando o mandato do então prefeito, Dixon Carvalho, e do vice, Sandro Caprino, foi cassado pela Justiça por abuso de poder econômico nas eleições de 2016.
O mandato de João Mota como vereador foi suspenso pela Justiça, que acatou uma denúncia do Ministério Público, apontando suspeita de corrução passiva. A Promotoria informou que teve acesso a mensagens de WhatsApp, extratos bancários, filmagens e depoimentos que comprovariam a suspeita de que o parlamentar ficava com parte dos salários de uma ex-funcionária do gabinete.
Uma versão contestada pelo advogado do vereador, Ralph Tórtima Filho. Segundo ele, João Mota jamais se apropriou de qualquer valor pertencente a funcionários do gabinete. Tórtima ingressou com um pedido de reconsideração da decisão. João Mota é empresário e mora em Paulínia há 32 anos. Ele está no segundo mandato como vereador.