A alta de casos de Covid-19 volta a pressionar a rede de saúde por leitos de terapia intensiva. De acordo com o último boletim da prefeitura de Campinas, na segunda-feira, o sistema público tinha apenas uma vaga em UTI.
E um preocupante problema também retornou. Pacientes que precisam de cuidados intensivos, mas, sem leitos, aguardam em enfermaria a abertura de vagas para receber o tratamento necessário. Segundo o presidente em exercício da Rede Mario Gatti, Carlos Arca, nove pessoas aguardavam até esta terça por um leito de UTI. Ele ressalta que os pacientes estão assistidos, mas que precisam de maiores cuidados.
Outra situação que pressiona a área de saúde é a internação infantil. As crianças passaram a ser acometidas por doenças como gripe e vírus sincicial, que pela sazonalidade, teriam o pico em março e abril, mas houve uma antecipação. Dois casos de covid foram confirmados.
A rede pública tinha quase 50 crianças nos hospitais, 15 em UTI pediátrica. O presidente em exercício da Rede Mário Gatti, Carlos Arca, relatou que os casos mais graves são em bebês.
Ainda segundo o último boletim da prefeitura, Campinas contava com 97 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Síndromes Respiratórias Agudas Graves nas redes pública e particular de saúde. Do total de leitos, 87 estavam ocupados.