As aulas na rede estadual de ensino começam nesta segunda-feira, dia 31, com a polêmica sobre as vacinas. Existem pais com medo de que os filhos tenham contato com outras crianças antes de receberem a imunização, e outros com medo de que os filhos tomem a vacina pediátrica.
O início do ano letivo acontece no momento em que os casos de covid-19 estão em curva ascendente em todo o país por causa da variante ômicron. A medicina recomenda a vacinação. Para o presidente do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Fausto Flor Carvalho, os alunos que já receberam as doses têm mais segurança para voltar às salas de aula.
Para os pais que têm receio de aplicar a vacina contra a covid-19 nos filhos, o médico pediatra explica que a chance de se ter alguma reação é mínima e o imunizante não apresenta perigo às crianças.
A procura pela vacina pediátrica em Campinas está abaixo do esperado, tanto que 11 mil doses da CoronaVac disponíveis para o Dia D de vacinação neste sábado foram remanejadas para a aplicação em adultos.
A vacina produzida pelo Instituto Butantan é a mesma para todos os públicos. Já o imunizante da Pfizer tem versões diferentes para adultos e crianças. O pediatra Fausto Flor Carvalho afirmou também que a proteção completa acontece 15 dias depois da segunda dose e por isso a vacinação das crianças deve ser acelerada para diminuir o risco de contágio nas escolas.
