O Ministério Público manifestou posição favorável sobre os pedidos de prisão preventiva de três suspeitos do assassinato do presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campinas, Nilton Aparecido de Maria. São dois suspeitos de serem os mandantes e um de ser o executor do crime. As prisões foram solicitadas na semana passada porque, de acordo com a Polícia Civil, eles não estariam colaborando com as investigações.
Após esse posicionamento do Ministério Público, os pedidos deverão ser analisados pelo Poder Judiciário. Outros quatro envolvidos não tiveram a prisão preventiva solicitada porque estão colaborando com as investigações. Além dos indiciados por homicídio, que foram cinco, outros dois são suspeitos de incendiar o carro usado no crime, que ocorreu no dia 26 de janeiro.
A investigação apontou que o crime teria custado R$ 5 mil, sendo R$ 4 mil pagos ao autor, R$ 1 mil para o intermediário e incêndio do carro teria custado R$ 150. Os três com prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil são: Isael Soares de Almeida e Anderson Francisco Caminoto da Silva, como suspeitos de serem os mandantes, e Jefferson Cardoso de Oliveira, suspeito de ser o executor.
Também foram indiciados, Alessandro Roberto Mendes, apontado pela invetigação como o responsável pela contratação do executor do crime, a mando de Isael e Anderson, e Paulo Cesar Corrêa que, segundo as investigações, era o acompanhante no carro usado no dia do assassinato. Os apontados como suspeitos de queimar o carro Punto vermelho usado na execução são Vanderlice Maria Cardoso de Sá e Danilo Schmidt.
O sindicalista Nilton de Maria foi morto com um tiro em frente à casa dele no momento em que saía com a esposa para o trabalho, no final de janeiro. De acordo com a apuração dos investigadores, o crime foi planejado durante um ou dois meses.