A Unicamp iniciou nesta terça-feira (26) uma parceria com Comgás que promete reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa associadas ao funcionamento da Universidade. Com a mudança, seis áreas do campus de Campinas passam a utilizar gás natural encanado, e deixam de utilizar óleo diesel e GLP, o Gás Liquefeito de Petróleo, que é armazenado em botijões.
Três áreas já estão utilizando o gás encanado: as Faculdades de Engenharia de Alimentos (FEA) e de Educação Física, e o Restaurante Universitário (RU). O restaurante da Saturnino (RS), o Hospital de Clínicas (HC) e o Caism ainda ainda precisam concluir adaptações internas para que sejam conectados à rede de gás.
O diretor Institucional da Comgás, Adriano Zerbini, explica como se dará a redução na emissão de gases poluentes. “O gás natural emite menos gases que efeito estufa que o diesel e o GLP, que é o gás de botijão, ao substitui-los na cocção e no aquecimento de água o campus como um todo vai reduzir em 10% as emissões diretas de gases de efeito estufa”. E essa redução poderá ser ainda maior, caso mais áreas da universidade passem a utilizar o gás natural. “Existe um potencial de redução ainda maior na medida em que o gás natural for deslocando em outros equipamentos, em outras áreas do campus, esses combustíveis mais poluentes”, complementa Zerbini.
O Reitor da Unicamp, Antônio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, espera que o gás chegue a outras áreas do Campus, e afirmou que as universidades também precisam adotar ações sustentáveis na prática. “O nosso objetivo é que isso vá se expandindo também para outras unidades da Unicamp, é importante dizer que as instituições acadêmicas estão sendo avaliados também no que se refere à terem uma política interna de sustentabilidade, e não só pra contribuírem para pesquisas”.
A parceria foi estabelecida em dezembro de 2020, e nela foi definido que a Comgás levaria a rede de gás natural até o interior do campus. Até então a rede terminava cerca de um quilômetro distante da entrada da Unicamp. O investimento da Comgás na expansão da rede foi de R$ 6 milhões. As obras foram executadas nos meses de agosto e setembro de 2021. Para a Universidade, o custo total das adaptações realizadas nas unidades foi de aproximadamente R$ 150 mil.
