Os usuários da unidade de pronto atendimento do Campo Grande, em Campinas, têm relatado demora por atendimentos e a qualidade na prestação de serviços. Eles afirmam que faltam profissionais, principalmente médicos e alegam estarem cansados de acreditar em promessas. A grande demanda pelo local se deve, na análise dos pacientes, porque nos bairros o atendimento está precário nas UBSs.
A moradora do Parque Itajaí, Rosângela Sasaki, é um exemplo. “Fui à UPA Campo Grande porque no centro de saúde do bairro não encontrei médico”. A Rede Mário Gatti de Urgência e Emergência esclarece que no caso da UPA Campo Grande, a informação não procede, onde a escala está completa, com triagem em torno de 20 minutos.
A Prefeitura informou ainda que está em fase de finalização de classificação de processo seletivo para a contratação emergencial de novos médicos, com mais dois concursos abertos para médicos de diversas especialidades, como forma de ampliar e qualificar os atendimentos nos centros de saúde. Esclarece também que houve um aumento na SUS dependência por conta da crise econômica. No primeiro trimestre de 2019, foram atendidas 316.412 pessoas nos 67 centros de saúde . No mesmo período deste ano, o número de pacientes aumentou para 525.571.