A Prefeitura de Campinas e a Sanasa assinaram a autorização para as obras de implantação do sistema de abastecimento de água nos bairros Monte Belo, Gargantilha e Bananal. A implantação deverá beneficiar cerca de 5 mil moradores dos bairros rurais. Atualmente os bairros precisam ser abastecidos por caminhões-pipa.
Será implantado um sistema de abastecimento de 11,5 km de subadutora, além de 30 km de rede de água. Também serão construídos quatro reservatórios, que juntos terão capacidade total de reservar 630 mil litros de água.
O Prefeito de Campinas, Dário Saadi, ressaltou a importância da obra para a região. “É uma região muito antiga da cidade e que tinha essa demanda por água há décadas, então essa região da cidade, que muitas vezes reclamava de ser uma região esquecida, já está com a obra do asfalto iniciada, a primeira fase, e agora começam as obras da subadutora que vai garantir a água, então é um avanço muito importante”.
O Presidente da Sanasa, Manuelito Magalhães Júnior, destacou a segurança hídrica. “Não é razoável que a gente continue com caminhão-pipa pois isso não dá regularidade, é óbvio que a água tem a mesma qualidade, que ela sai do reservatório da Sanasa, mas o que a gente quer garantir é a regularidade, a pessoa tem que abrir a torneira e a água tem que sair”. Segundo ele, o bairro Carlos Gomes também será beneficiado junto ao Monte Belo. Em relação à implantação do serviço de esgoto, o presidente da Sanasa afirmou que existe um planejamento para que isso seja feito no futuro, mas não firmou prazos.
O vice-presidente da associação dos moradores do Gargantilha, Aparecido Castilho, que é conhecido como Nei, falou da expectativa para a chegada da água encanada. “Nós tínhamos um caminhão Ford antigo que levava água, sem freio, ele acabou até a invadir umas chácaras, então para nós é um presente mesmo, uma conquista muito grande”.
Segundo a Sanasa, as obras terão início imediato, e o prazo de execução das obras varia de 12 a 24 meses dependendo do bairro. O investimento total será de R$ 24 milhões, sendo quase R$ 17 milhões financiados pela Caixa e R$ 7 milhões com contrapartida da Sanasa.
