A morte do ganhador da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, 55, em Hortolândia, completa duas semanas com uma pessoa foragida e ainda muitas dúvidas que precisam ser esclarecidas.
A Polícia Civil ainda está atrás de Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, de 22 anos, que é apontado como um dos chefes do bando que sequestrou, extorquiu, espancou e matou Jonas Lucas.
Os outros três comparsas estão presos. A detenção mais recente foi de Roberto Jefferson da Silva, de 38 anos, que abriu contas bancárias em nome de outra integrante do grupo, Rebeca Messias Batista, 24, para receber o dinheiro que seria transferido da conta do ganhador da Mega-Sena.
Ele recebeu R$ 8 mil pela participação no crime. O dinheiro veio de uma transferência via PIX, no total de R$ 18,6 mil.
Marcos Vinicyus ainda sacou outros R$ 2 mil em um caixa eletrônico em Campinas, no dia do sequestro. Imagens das câmeras de segurança mostram ele chegando ao local e fazendo o saque.
A Polícia Civil ainda não conseguiu esclarecer se houve um cativeiro enquanto Jonas Lucas foi mantido refém por quase 20 horas.
O homem foi abandonado, gravemente ferido, no trevo da Rodovia dos Bandeirantes com a SP-101. Ele morreu no dia seguinte no Hospital Mário Covas, em Hortolândia.
O primeiro preso foi Rogério Spínola, de 42 anos, apontado como o homem que mais agrediu a vítima durante o sequestro.
Ainda falta confirmar se Marcos Vinícyus é mesmo o mentor de todo esse caso.