Mais de setenta por cento (71%) das médias empresas no Brasil são familiares.
Um dos pontos fortes dessas organizações é o fato de que elas são gerenciadas por pessoas que cultivam os mesmos valores e que se preocupam mais com o faturamento e com as perdas da empresa.
Por outro lado, os membros de uma mesma família podem ter interesses patrimoniais divergentes. Para que esses interesses não venham a prejudicar o crescimento da empresa, o advogado especialista em direito societário Felipe Cervone afirma que é importante fazer um planejamento sucessório.
De acordo com Cervone, não planejar a sucessão de uma empresa familiar é a receita do fracasso empresarial.
De acordo com uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, 47% das médias empresas familiares são controladas pela primeira geração; 43% pela segunda e 10% das empresas familiares ultrapassaram a barreira da terceira geração.